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quarta-feira, 8 de outubro de 2014

INFORMATIVO JUBAN BRASIL



quarta-feira, 12 de março de 2014

NÃO SE PODE

É um grande erro pensar que o Reino de Deus é um reino de proibições. Ao contrário, é um Reino de liberdade, onde o Soberano sempre nos mostra o melhor caminho a seguir. Dá-nos sempre a opção da bênção e da maldição, da vida e da morte. Mas incentiva-nos e orienta-nos a escolher a bênção e a vida.
            Todas as coisas nos são lícitas, permitidas, porém, nem todas nos convém. Constantemente temos que escolher entre o que podemos e o que não se pode. Apontar o que não se pode não nos torna legalistas, proibitivos, ao contrário, é um meio para não nos afastarmos dos propósitos do Senhor.
            Por isso convido você a meditar em alguns “não se pode”, e sem peso ou coerção, viver graciosamente o direito de ser filho de Deus e amigo de Jesus.
            Não se pode amar a Deus e odiar as pessoas. Amá-Lo e amar ao próximo são os dois maiores mandamentos. A forma mais prática e verdadeira de se demonstrar e se revelar como está nossa relação com Deus, é como nos relacionamos uns com os outros.
            Não se pode declarar amor a Deus e com a mesma boca difamar o irmão, praguejar, murmurar ou mentir.
            Não se pode levantar as mãos em adoração e não estendê-las em serviço ao outro. As mãos que se juntam para orar devem ser as mesmas que se estendem para doar, afagar e abraçar.
            Não se pode apresentar a face diante do Trono de Deus, sem apresentar esta mesma face de forma compungida diante das necessidades alheias.
            Não se pode servir a Deus dentro de um “gueto” gospel, e não serví-lo servindo aos pobres e mais necessitados.
            Não se pode chorar apenas ouvindo a melodia de uma linda canção, ou ao receber uma oração que venha ao encontro de nossas dores, faz-se necessário chorar também pela dor do outro, verter lágrimas pelo caminhar errante de nossos entes queridos, amigos e de toda uma geração.
            Não se pode buscar apenas a Deus, é urgente buscar o perdido, o irmão ferido, o adolescente no consumo do crack, o jovem na mesa do bar, a mulher adúltera de suas loucuras e o homem moderno de seu ativismo desenfreado e independência divina.
            Não se pode buscar libertação apenas para nossos vícios ou pecados prediletos, deve-se buscar também tirar o oprimido da mão do opressor, libertar a criança das mãos “macias” e aproveitadoras do pedófilo, o feto em formação do assassinato chamado de aborto.
            Não se pode ter um namoro cheio de permissividades, de mãozinhas nada bobas, de avanços promíscuos e depois se querer um casamento feliz. O namoro santo, na presença de Deus produz famílias curadas, casamentos sólidos e muita, muita paz ao colocar a cabeça no travesseiro.
            Não se pode negligenciar o dízimo e as ofertas e concomitantemente afirmar amor à Obra de Deus e à Evangelização do mundo. Pensa este indivíduo que só a casa dele que se mantém com dinheiro?? Como não investir na obra do Deus que se diz que ama? Isto não se pode fazer mesmo. Botar a mão na consciência é necessário e botar a mão no bolso também o é. Aliás, botar e depois tirar, óbvio. Liberalmente.
            Não se pode orar em busca de conforto material e enriquecimento, tem que se orar pra estar em comunhão com Deus, pra conhecê-lo assim como Ele é. Buscar sua face e não suas mãos. Buscar a revelação de sua vontade para nós é muito mais importante que revelar a Ele nossas tantas vontades egoístas e hedonistas.
            Não se pode sair por aí pregando um evangelho que não se vive, pregar sem viver é o cúmulo do cinismo. Nossa maior pregação deve ser um testemunho de gente que ama a Deus acima de todas as coisas, de tal forma que consegue amar como Ele ama e assim enxergar a dor do próximo.
            Não se pode tentar viver por trás das máscaras. É necessário ser verdadeiro em casa e na rua. Amoroso com a esposa e com a ovelha. Homem/mulher de Deus diante das plataformas mas também o ser no recôndito do lar. Não se pode e não se deve descuidar da família e priorizar outros relacionamentos ou ambientes. Nosso cônjuge e filhos são nosso primeiro ministério. E nosso maior interesse. Sempre.
            Não se pode entrar nas casas tentando “cristianizar” as pessoas. Os programas Evangélicos na TV Brasileira gastam mais tempo mostrando as performances de um líder e as grandes realizações de uma denominação, do que falando do amor cristalino, puro e transformador que jorra do coração de Deus para os homens.
            Não se pode, nem se devia editar tantas formas, cores, tamanhos e temas de Biblia. Bíblias da Mulher, do Homem, do Jovem, da Criança, do Obreiro, da Vitória financeira, da capa roxa, da capa azul, e dos cambaus, só pode servir a nós mesmos, mas pra mudar nossa geração, nós é que temos que nos transformar em Bíblias ambulantes. Isto é coisa da cultura evangélica tupiniquim. O acertado é ser, nós mesmos, uma carta lida por todos os homens. Talvez sejamos as únicas bíblias que nossos amigos vão ler. Como já escreveu alguém: “Bíblia encadernadas em pele humana”.    
            Não se pode procurar ninguém pra convidar a participar de mais uma programação “legal e divertida” de nossa igreja, sem antes lhe falar abertamente do amor e da ira divina, do céu e do inferno. Antes de levar alguém à igreja tem que se levar a Cristo.
            Não se pode separar-se de ninguém porque sua denominação é diferente da nossa. Precisamos ser resposta da oração de Jesus (João 17), vivendo em unidade, derrubando os bairrismos e construindo pontes pra nos relacionarmos num ambiente onde o que importa é levantar bem alto o nome que já está sobre tudo: Jesus.
            Não se pode receber talentos da parte de Deus pra cantar, tocar e pregar e depois virar “profissional gospel”. O que recebemos do Senhor tem que ser devolvido a Ele em serviço, adoração, edificação da Igreja e evangelização do mundo. O que passar disso é de procedência maligna.
            Não se pode cobrar pelo que Deus deu de graça. Faço aqui uma campanha: Abaixo aos cachês no meio evangélico. Abaixo a forma deslavada de se chamar cachê de oferta. Abaixo a esta mania, este vício mundano, este culto a Mamom de se acertar valore$$$ antes de pregar/cantar. Que cada igreja aprenda, porém, a honrar os músicos e pregadores sérios que Deus tem também levantado. Que os honrem com ofertas generosas e abençoadoras. Mas nunca, nunca mesmo se acerte valores antecipados de cachês. Quem se vende, nada vale.
            Não se pode esperar o bem de Deus sem fazer o bem ao Reino de Deus. Nunca se deve esperar uma colheita diferente daquilo que se plantou. Não tem oração, nem clamor que possa mudar os frutos negativos de uma semeadura negativa. Invista no Reino de Deus e no tempo certo os frutos chegarão. E grande será a colheita.
            Não se pode confiar na rosa ungida, no sal grosso, na campanha das 7 terças-feiras, na água do Jordão, no lenço suado, nas sementes de R$ 1.000,00 ou no copo de água em cima da TV. Nossa confiança tem que estar unicamente naquele que era, que é, e que há de vir, no Senhor todo poderoso, no Criador dos Céus e da Terra, que por amor, simplesmente por amor nos abençoa, cura, livra e faz prosperar.
            O Reino de Deus jamais será uma lista de intermináveis “não se pode”, pois neste Reino, que é Justiça, paz e Alegria no Espírito Santo, podemos todas as coisas naquele que nos fortalece e nos chama à liberdade.
            Porém, pra nos trazer maturidade e um pouco de reflexão, meditar em alguns “não se pode” poderá nos levar ao caminho certo. E é nEle que eu quero andar.
            Quer vir comigo?
Pr. Nei
Sexta-feira, 13 de Agosto de 2010 às 22:00 Hs.

P.S: Só no final do texto que percebi que hoje é uma sexta-feira 13. Um dia que não se pode muitas coisas segundo as superstições humanas. Gostei da coincidência... rsrs.